Sergio Moro expulsa do Brasil mais 22 estrangeiros condenados

Dida Sampaio | Estadão Conteúdo

Vinte e dois estrangeiros condenado no Brasil serão expulsos do país pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, registra a Revista CrusoÉ.

Entre os estrangeiros estão três bolivianos, dois peruanos, dois angolanos, dois portugueses, um colombiano, um alemão, uma russa, um romeno, um holandês, um espanhol, um paraguaio, um namibiano, um sul-africano, um nigeriano, um congolense, um filipino e um inglês.

Em janeiro, Moro já havia expulsado do país 11 estrangeiros. Moro segue um decreto que determina “retirada compulsória do território nacional” de imigrantes com sentença condenatório de certos crimes.

Entre os crimes, segundo o site do Ministério da Justiça, estão:

I) Crime de genocídio;

II) Crime contra a humanidade;

III) Crime de guerra;

IV) Crime de agressão;

Com informações, Rafael Rizzo

Fonte: Conexao Política

Cubanos atravessam o Brasil de norte a sul para tentar vida nova no Uruguai

No início de 2018, um acidente de carro com oito vítimas trouxe à tona uma rota que começa em Roraima e vai até o extremo sul do Rio Grande do Sul. Por ela, passam imigrantes cubanos, com destino final no Uruguai.

A reportagem especial viaja da fronteira norte até a fronteira sul do Brasil para mostrar histórias de pessoas que se lançaram em uma imensa viagem para começar uma nova vida bem longe de casa.

Fonte: G1

Decreto de Bolsonaro abre portas, sem visto, para turistas estrangeiros

movimentação turística no Porto de Manaus

O governo brasileiro decidiu abrir as portas do país para turistas estrangeiros com o objetivo de dobrar o número desses visitantes até 2022. Atualmente, a média de turistas estrangeiros é de 6,6 milhões por ano.

De acordo com a Agência Brasil, o governo publicou, nesta segunda-feira (18), no Diário Oficial da União, um decreto dispensando o visto de entrada no Brasil para canadenses, australianos, japoneses e norte-americanos.

A medida será anunciada oficialmente pelo presidente Jair Bolsonaro amanhã (19), durante visita oficial aos Estados Unidos.

O presidente, acompanhado de sua comitiva, chegou, nesse domingo (17), à tarde a Washington.

A dispensa de visto valerá para entrada no país para fins turísticos, de negócio, esportivos ou artísticos, sem intenção de estabelecer residência.

As novas regras serão aplicadas para quem permanecer em território brasileiro por até 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, desde que não ultrapassem 180 dias a cada 12 meses.

A dispensa de visto, conforme disposto no decreto, passará a valer a partir de 17 de junho.

Atualmente, os cidadãos desses quatro países utilizam um sistema eletrônico para a obtenção de vistos (E-visa) para entrar no Brasil.

Por meio deste programa, os turistas desses países podem fazer a solicitação pela internet.

O tempo de análise e entrega do documento dura três dias.

No procedimento normal, o prazo chegava a 40 dias.

De acordo com o Ministério do Turismo, a adoção do visto eletrônico já aumentou em 35,2%.

A expectativa é que, se todos os pedidos de visto feitos em 2018 forem convertidos em viagens, serão 217,8 mil turistas a mais no Brasil.

A intenção do governo brasileiro é chegar a 12 milhões de turistas por ano até 2022. Caso consiga, praticamente terá dobrado o número de visitantes em comparação com o número atual, de 6,6 milhões.

A medida é unilateral. Dessa forma, os brasileiros que desejarem visitar esses países precisam solicitar visto de entrada, conforme as regras vigentes em cada país.

Fonte: BNC Brasil Norte Comunicaçao

 

Bolsonaro indica revisão de asilo a condenados estrangeiros após reunião com presidente do Paraguai

Presidentes se encontraram no Palácio do Planalto, em Brasília

Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, se reuniram nesta terça-feira (12) em Brasília e trataram sobre o cancelamento da concessão do status de refugiados a três paraguaios condenados pela justiça do país de origem, mas que vivem no Brasil. A situação é semelhante a de Cesare Battisti, italiano extraditado.

“O Brasil e nosso governo não dará asilo a terroristas ou qualquer outro bandido escondido aqui como preso ou refugiado político”, afirmou Bolsonaro após encontro com Abdo Benítez, no Palácio do Planalto.

Os paraguaios foram julgados pelo sequestro de uma mulher há 18 anos. Eles, entretanto, acusam policiais paraguaios de torturá-los e cobram indenização de US$ 123 milhões (hoje, R$ 469 milhões) do Estado. O governo do Paraguai recorreu e o processo também está em andamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Segundo Bolsonaro, é a “terceira ou quarta vez” que o Paraguai pede que o Brasil devolva exilados. “Agora no começo do ano, novo pedido que tem fatos novos. Seriam integrantes do Exército Popular do Paraguai, onde pelo menos um deles está envolvido em atos criminosos.” O EPP, como é chamado, é um grupo de guerrilha.

De acordo com o ministro da Justiça, Sergio Moro, o pedido de revisão foi feito no início de 2019 pelo governo do Paraguai, sob alegação de que o refúgio teria sido indevidamente concedido, pois o trio teria cometido crime comum. O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) está analisando o pedido e o processo deve levar três meses.

Crime organizado

O combate ao crime organizado transnacional e ao tráfico de drogas também estiveram na pauta da reunião. Os governantes dos dois países se comprometeram a intensificar os contatos entre autoridades de segurança e inteligência para aprimorar a coordenação, com vistas à eliminação das organizações criminosas que atuam na região.

De acordo com Moro, nos últimos anos o Paraguai tem aprofundado esse trabalho e expulsado diversos criminosos brasileiros membros de facções. “[Eles] têm tentado equivocadamente se refugiar no Paraguai e de lá controlar a atividade criminal de tráfico de drogas”, disse o ministro. “O combate conjunto é algo que beneficia os dois países”.

Moro disse ainda que Brasil e Paraguai vão manter a Operação Aliança, desenvolvida pelos dois países, para a erradicação de plantações de maconha em terras paraguaias. Além disso, há interesse em aprofundar as investigações para identificar lavagem de dinheiro e bens adquiridos com dinheiro do narcotráfico no Paraguai.

*Com informações da Agência Brasil

Fonte: Jopvem Pan Online

 

Eduardo Bolsonaro justifica ausência de visto para americanos

O deputado Eduardo Bolsonaro justificou o fato de os Estados Unidos não oferecerem reciprocidade ao Brasil para isentar turistas de visto para entrada no país. Segundo ele, há mais brasileiros que passariam a viver ilegalmente nos EUA com isso. Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, ainda classificou os imigrantes em situação irregular fora do País como uma “vergonha nossa”.

Um brasileiro ilegalmente fora do País é um problema do Brasil, isso é vergonha nossa, para a gente. Um brasileiro que vai para o exterior e comete qualquer tipo de delito, eu me sinto envergonhado”, afirmou o deputado, ao fim de evento organizado por Steve Bannon, em Washington, prévio à chegada de Jair Bolsonaro à capital americana.

Bolsonaro chega ao Washington DC. na terça-feira, dia 19 e será recebido por Donald Trump. Foto: Reprodução

Bolsonaro encontra-se com o prsidente dos EUA, Donald Trump ,na Casa Branca na terça-feira, dia 19 Foto: Reprodução

Questionado sobre os EUA não oferecerem reciprocidade ao Brasil na isenção de vistos, Eduardo respondeu: “A pergunta que eu faço é o seguinte: quantos americanos vão aproveitar essa brecha e vir morar ilegalmente no Brasil? Agora vamos fazer a pergunta contrária: se os EUA permitirem que brasileiros entrem lá sem visto, quantos brasileiros vão para os Estados Unidos, sem visto, se passando por turista, e vão passar a viver ilegalmente aqui?”. “Será que estou falando algum absurdo em dizer que, sem a necessidade de um visto, várias pessoas entrariam nos EUA de maneira ilegal e ilegalmente permaneceriam lá? Eu acredito que não”, emendou o deputado e filho do presidente.

Será a primeira visita de Bolsonaro aos Estados Unidos como presidente do Brasil. Montagem: Exame: reprodução

Esta é a primeira visita de Bolsonaro aos Estados Unidos como presidente do Brasil. Montagem: Exame: reprodução

Ao falar sobre perspectivas do encontro entre Jair Bolsonaro e o americano Donald Trump, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, disse que o encontro vai ser “bem descontraído”. “Tanto Trump como Jair Bolsonaro pisam fora do politicamente correto e isso é algo que atrai muito a simpatia das pessoas e são duas pessoas caristmáticas. Vai ser um encontro bem descontraído, acho que em pouco tempo eles vão se sentir confortáveis e ter uma conversa franca e aberta. E, além disso, é uma aproximação que há tempos a gente não via entre os presidentes dos dois países”, disse o deputado.

Ele minimizou o fato de a aproximação com Bannon gerar ruído no governo americano. Após ser estrategista de Donald Trump, Bannon foi demitido da Casa Branca e já foi chamado de traidor por Trump.  

Reprodução: Matéria de Beatriz Bulla, o Estado de S. Paulo

Fonte: RJ Roberta Jungmann

El PP propone en una ley de maternidad retrasar la expulsión de las mujeres sin papeles si dan a sus hijos en adopción

Casado garantiza que el PP irá "hasta el final" contra los "viernes sociales"

Casado, este miércoles, durante un acto en Zaragoza. EFE

El Partido Popular ha incluido en su Ley de Apoyo a la Maternidad –que pretende poner en marcha si logra recuperar el Gobierno tras elecciones generales del 28 de abril– una propuesta para que se retrasen los trámites de expulsión de las mujeres inmigrantes sin papeles en el caso de que den a sus hijos en adopción. Lo que plantean los populares es que la demora se prolongue mientras dure el embarazo, de forma que una vez completada la entrega del niño la mujer podrá ser repatriada a su país de origen como cualquier otra persona en situación irregular si es interceptada por las autoridades policiales.

Fuentes de la dirección del PP han explicado primero a Newtral y después han confirmado a eldiario.es que la decisión de dar en adopción a sus hijos «no es un blindaje para toda la vida» para que las mujeres sin papeles puedan quedarse en España. «Lo que decimos es que no supondría un motivo de expulsión y que, además, gozarían de toda la protección y garantías en igualdad de condiciones que las mujeres que viven en situación regular en España».

La iniciativa, una de las planteadas por el equipo de Casado para luchar contra el «invierno demográfico» que según el líder del PP se vive en España, contempla que las mujeres en situación irregular «si se quedan embarazadas tendrán la misma protección que una española que quiera dar al niño, así como las mismas garantías, derechos y ayudas».

Será, en todo caso, una protección temporal. Las fuentes de la dirección de los populares explican a este diario que aunque para la madre «no va a tener consecuencias el hecho en sí de dar el niño en adopción», una vez entregado «si la paran en una redada y la expulsan no le vale de excusa la adopción», por lo que será repatriada como cualquier otra mujer sin papeles.

Una vez publicada esta información en Eldiario.es,  la dirección del PP ha enviado un mensaje a la prensa asegurando que “es falso que el PP proponga no expulsar a mujeres en situación irregular a cambio de que entreguen en adopción a sus hijos”, algo que consideran “literalmente una barbaridad”.

“Lo que sí sería una barbaridad es utilizar los datos que hay que facilitar en un proceso de entrega en adopción como excusa para tramitar el expediente de expulsión de esa mujer. Y eso es lo que queremos evitar por razones humanitarias y por la protección del menor y la madre. Nuestra propuesta es ampliar al ámbito estatal esta medida que con éxito ya existe en la Comunidad de Madrid desde hace tiempo”, han apuntado en ese mensaje.

Las organizaciones especializadas en adopción niegan que las mujeres en situación irregular se enfrenten en la actualidad a un mayor riesgo de ser expulsadas por el hecho de decidir dar en adopción a sus hijos. Desde Coordinadora de Asociaciones en Defensa de la Adopción y el Acogimiento (CORA) aseguran que no tienen constancia de ninguna denuncia de estas características, por lo que han mostrado incomprensión ante la propuesta del Partido Popular.

El pasado domingo, Casado presentó su Ley de Apoyo a la Maternidad durante un acto en Cartagena (Murcia) en el que, sin embargo, no mencionó en su discurso esta iniciativa dirigida a las mujeres inmigrantes en situación irregular.

En ese evento, el líder del PP se comprometió a que si llega a ser presidente del Gobierno pondrá «todos los recursos» a su alcance «a favor de la vida» para combatir «el invierno demográfico que vive España» y posibilitar que «todas las mujeres que quieran libremente ser madres cuenten con las ayudas y los apoyos necesarios para conseguirlo».

Casado defendió una política que apueste por «la cultura de la vida», y explicó que su ley consiste en «un plan ambicioso, multidisciplinar y en positivo que apuesta por la natalidad y por apoyar a las madres que quieran serlo». El líder popular destacó que, en la actualidad, hay más defunciones que nacimientos y que, aunque según las cifras del INE, el 80% de los jóvenes de 20 a 29 años querrían ser padres, muy pocos lo consiguen.

«Las cifras son tozudas. En España nacen 400.000 niños menos que en el año 1975. Todos los años en España hay 500.000 embarazos, de los cuales 100.000 son interrumpidos voluntariamente», señaló.

Fuente: El Diario

Inversor chino busca lote de pisos a cambio de visa de residencia: «Si no llega a medio millón, le metemos un garaje»

Cada cierto tiempo aparecen en los barrios más humildes de Madrid -en Carabanchel, Usera, Vallecas o Tetuán- decenas de octavillas de inversores chinos que buscan piso.

El impreso lleva varios mensajes: el comprador paga al contado, la empresa está en expansión, la gestión es rápida y no importa el estado de la vivienda, aunque se valora que tenga terraza y ascensor. El vendedor pone el precio y puede llamar directamente al comercial. Para mayor credibilidad, su cara y teléfono aparecen en color sobre el papel.

«Tenemos seis oficinas en Madrid y una en Pekín. Uno de nuestros puntos fuertes de venta es el inversor chino, que busca viviendas para obtener la tarjeta de residencia española. Necesitan invertir mínimo medio millón de euros», responde Chen, uno de los comerciales que sale en ellas, a quien contacta para interesarse. «La gestión es muy rápida y no les hace falta hipoteca. Vienen de viaje a ver el piso y si les gusta, lo compran. Algunos lo quieren para sus hijos; otros, solo para invertir».

Publicidad en los coches de Tetuán

Publicidad en los coches de Tetuán

La empresa que copa este mercado en Madrid se llama Bafre y lleva desde 2007 en el sector. Y la ley que permite obtener la residencia a inversores data de 2013: es la de apoyo a emprendedores y su internacionalización puesta en marcha bajo el mandato de Mariano Rajoy, que además de conceder visados a profesionales «altamente cualificados» e investigadores se los da a quienes gasten más de medio millón de euros en viviendas. Lo que no especifica la ley es en cuántas, así que puede ser una de lujo (en Baleares un chino llegó a pagar 48 millones de euros por una mansión) o varias de menos lujo, como es el caso de las que hay en la periferia de la ciudad.

Los permisos que se consiguen son los llamados «visados de oro». La Comisión Europea ha alertado sobre sus riesgos y llamado la atención sobre su «falta de transparencia». Siguen en vigor.

Habitualmente, afirman en Bafre, los inversores chinos buscan dos o tres pisos que sumen ese medio millón: uno para sus hijos, cerca de la universidad, otro para alquilar y, si hace falta, un tercero para completar el cupo. “Si no llegan, les metemos un garaje de 20.000 euros”, dice uno de los vendedores. Aun así, hay inversores que quieren más rentabilidad y compran más pisos, pero más baratos, a los que les pueden sacar hasta el 8% o el 9% anual en alquileres.

«La semana pasada firmamos una venta de nueve viviendas en Parla, Getafe y Fuenlabrada», explican desde CR Homes, una inmobiliaria especializada en el mercado chino. “El comprador vive en China, pero tiene aquí apoderados. A él le sirve para obtener la tarjeta de residencia y un buen nivel de ganancias: en Parla compras por 60.000 euros y alquilas por 800 euros”.

La estrategia es la misma que siguen muchas socimis, patrias o extranjeras, y una de las causas de que los pisos más pequeños, baratos y en barrios más pobres sean los que más hayan subido de precio en Madrid.

Una octavilla en Arganzuela en 2018 de la misma inmobiliaria

Una octavilla en Arganzuela en 2018 de la misma inmobiliaria

Los chinos compran casas, pero no tantas

La ley de 2013 empezó con mal pie porque era demasiado rígida, pero en 2015 el Gobierno de Rajoy la flexibilizó y comenzó a despegar. Desde entonces, se han concedido un total de 43.863 visados (con datos a febrero de 2018, los últimos facilitados por el Ministerio de Industria, Comercio y Turismo). Algo más de la mitad son para familiares; la otra mitad, para beneficiarios directos (20.576). De estos, 3.417 han sido para inversores inmobiliarios.

La mayoría de las autorizaciones, eso sí, han sido para profesionales altamente cualificados. En este artículo están los datos desglosados.

Por cantidad, la inmobiliaria es la categoría por la que más dinero ha entrado: más de 2.550 millones de euros. Por nacionalidades, la china ya está en primera posición: 1.172 visados y más de 760 millones de euros.

¿Quiénes y cuánto invierten?

En 2016, los rusos fueron los que más visados consiguieron. Imaginábamos que este año serían los chinos. Van a lo grande y España se ha puesto de moda allí», indican desde Bafre a este diario. «Cuando hablamos de golden visa o visado de oro pensamos en multimillonarios. Pero en China hay 170 millones de personas de clase media. No son multimillonarios. Hay gente que tiene medio millón de euros, que no es mucho, y ve una ocasión para invertir».

La propuesta de Bafre, que empezó hace dos años a ofrecer el paquete de inversión y trámite de residencia, es montar viajes de una semana para que los interesados vean pisos en venta en Vallecas, Carabanchel, Usera y Tetuán, sus zonas de acción. «Les recoge un chófer y van junto a comerciales bilingües visitando la ciudad», continúan. «También enseñamos las partes más turísticas».

Entre sus clientes también hay españoles, extranjeros de otras nacionalidades y chinos que viven en España, que han hecho dinero y quieren invertir. Incluso chinos que no quieren la residencia, pero que ya que pueden, la solicitan.

«El visado de oro por inversión en España no es el más barato: en Grecia son 250.000 euros. Pero Madrid es conocida y una de las capitales más baratas de Europa. A veces no invierten tanto por la residencia como para diversificar», añaden. «Además, el permiso no solo se da al comprador sino a su pareja e hijos menores de 18».

Desde el ministerio de Industria y Comercio especifican que «no es lo común dar visados cuando hay más de dos propiedades envueltas. Todo depende de la operación. Cuando ha habido más de un inmueble, se analiza de manera muy exhaustiva». Gestionarlo todo bien para que el permiso de residencia salga adelante con varias propiedades es, precisamente, uno de los argumentos de venta de las inmobiliarias que lo ofrecen.

Si tomamos datos del total de compradores extranjeros sin ceñirnos a los que vienen a por el visado de oro, vemos que las operaciones han aumentado – los extranjeros compran más vivienda que nunca en España: en el primer semestre de 2018 se registraron 53.359 operaciones, un 5,6% más que el año anterior – pero que aunque las de chinos crezcan no se acercan a las de otras nacionalidades, como británicos, alemanes o franceses, clásicos compradores de casas en la costa.

Los chinos, eso sí, son la nacionalidad que más compra en la Comunidad de Madrid: el 18% de las operaciones extranjeras en ese mismo período fueron suyas.

Por contextualizar: solo el 0,5% de las operaciones de compraventa inmobiliaria que se producen en España son de compradores chinos. Compran, pero aún no tanto.

El gancho

Llenar un barrio de octavillas que dicen «inversor chino busca piso» es comercialmente llamativo. Contarle a todo el que llama que hay chinos buscando piso que pagan al contado, también. Aunque estos no sean los únicos clientes de Bafre, la estrategia les funciona para captar vendedores. Tanto, que comerciales de otras inmobiliarias consultadas reconocen haber usado al «inversor chino» como reclamo en su publicidad.

Pedro (nombre ficticio) dirige una inmobiliaria en Tetuán que también pone carteles de ‘Buscamos pisos en esta zona: tenemos compradores particulares e inversores’.

«No hay pisos suficientes para todos los clientes que hay. Tengo cinco o seis inversores que demandan esta zona por estar cerca de Plaza de Castilla, por eso los puse», cuenta. «Lo del chino es un gancho puro y duro, porque ahora está de moda. Yo también los puse hace un tiempo en Arganzuela y funciona».

Usera, el barrio chino de Madrid, sale a celebrar el nuevo año

Usera, el barrio chino de Madrid y donde algunos inversores buscan pisos, durante una celebración del año nuevo EFE

«Si quieres vender tu casa y te dicen que hay un chino con un maletín de dinero, te enganchan», añaden en CR Homes, donde afirman haber tramitado operaciones con siete inversores chinos pero aseguran que la demanda no es tan masiva como otros pintan. «Una vez lo han hecho y tienen exclusividad para vender tu casa, se lo toman tranquilamente».

«Si no tuviéramos inversores chinos buscando pisos no lo pondríamos. Sería publicidad engañosa», se defienden desde Bafre. «Y cuando decimos que pagan al contado no decimos que vengan aquí con el dinero, sino que tienen solvencia económica. La mayoría de operaciones que tenemos en Madrid con españoles necesitan financiación. Hay parejas que se meten en Usera por 180.000 euros y sus ahorros solo dan para la entrada. Algunos chinos que viven aquí también… pero nuestro perfil de inversor, no».

Fuente: El diario

La Justicia española deniega el asilo a una salvadoreña pese a la denuncia de abuso sexual mientras lo tramitaba

Imagen de refugiados. EFE

Imagen de refugiados. EFE

Una mujer salvadoreña que iba a ser deportada tras sufrir abusos sexuales en el aeropuerto de Madrid mientras estaba gestionado su permiso de asilo, finalmente no será deportada. Interior le ha expedido una «solicitud excepcional» para poder quedarse en España, según confirman fuentes del ministerio. La mujer latinoamericana había huído de El Salvador por posibles represalias de bandas criminales hacia ella y su familia.

La solicitante, además, denunciaba que sufrió abusos sexuales durante su estancia en las dependencias del aeropuerto español, donde ha pasado 13 días retenida sin recibir explicaciones sobre su situación. El supuesto abusador era otro demandante de asilo y ya ha sido deportado, lo que impide abrir una investigación jurídica sobre el caso. Los casos de abuso se produjeron mientras estaban bajo supuesta protección policial.

La mujer es hermana de un policía que participó en un operativo de detención de un pandillero en El Salvador, lo que ha traído represalias violentas para toda la familia. Un familiar ya ha sido asesinado y ella abandonó el país y asegura que «no puede volver».

El caso, que ha llegado a oídos de «altas esferas de Interior», según fuentes conocerdoras del caso, no ha sido siquiera tramitado y estudiado para aprobar o denegar la solicitud de asilo. La mujer salvadoreña llegó en busca de ayuda a España y asegura estar «muy decepcionada» con el trato que ha experimentado desde su aterrizaje, donde ha sufrido robos y abusos sexuales.

La convención de Ginebra no contempla estos casos

El derecho de asilo recogido en la Convención de Ginebra tiene cinco puntos muy precisos e Interior se reafirma en que la persecución por maras y pandillas no son uno de ellos, de ahí que mantengan firma su denegación de asilo. La Audiencia Nacional rechazó los recursos que ella y sus abogados presentaron para poder permanecer en España y así evitar volver a un país donde teme ser asesinada, pero en ninguno se tuvieron en cuenta los abusos sexuales sufridos por la mujer en el aeropuerto.

Sin embargo, hay jurisprudencia consolidada, ya que en los que altos tribunales españoles se ha brindado protección internacional en este tipo de casos con anterioridad. Naciones Unidas y ACNUR, entre otros, recomiendan que estas personas reciban el trato de refugiados. «Hay jurisprudencia consolidada y recomendaciones de ACNUR para que se estudien estos casos y se proteja a esta gente que huye del país», aseguran fuentes relacionadas con el caso.

Fuente: El Público

Nicolás Maduro manda fechar fronteira da Venezuela com o Brasil

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Maduro: o presidente afirmou que o armazenamento de ajuda para a Venezuela na cidade colombiana de Cúcuta, que faz fronteira com o país, foi uma «provocação» (Carlos Barria/Reuters)

Caracas — O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou nesta quinta-feira (21) o fechamento fronteira entre seu país e o Brasil, hoje à noite, depois que o governo brasileiro prometeu enviar ajuda humanitária para ao território venezuelano.

Maduro também disse avalia fazer o mesmo na fronteira da Venezuela com a Colômbia diante dos planos da oposição, que é liderada por Juan Guaidí, de trazer ajuda humanitária, apesar de sua objeção.

Em declarações na televisão, o presidente afirmou que o armazenamento de ajuda para a Venezuela na cidade colombiana de Cúcuta, que faz fronteira com o país, foi uma “provocação”. Ele argumenta que os planos da oposição são um “show barato” para prejudicar seu governo.

Maduro toma a decisão próximo da data em que a oposição venezuelana vai iniciar uma operação com auxílio dos dois países vizinhos e dos Estados Unidos para entregar ajuda humanitária à Venezuela.

Nesta quinta-feira, o líder opositor, Juan Guaidó, anunciou que brigadas de voluntários — que ele espera que cheguem a um milhão — vão buscar a ajuda em vários pontos nos estados de Táchira (oeste) e Bolívar (sul), fronteiriços com Cúcuta (Colômbia) e Roraima (Brasil), onde há centros de distribuição, e a Puerto Cabello e La Guaira — os dois principais portos do país.

Em Cúcuta fica o principal centro de distribuição de remédios e alimentos enviados pelos Estados Unidos e a localidade será, na sexta-feira (22), palco de um megaconcerto em uma extremidade da ponte binacional Tienditas, organizado pelo bilionário Richard Branson para arrecadar 100 milhões de dólares.

Em pronunciamento, Maduro assegurou que a ajuda humanitária é uma estratégia de Donald Trump, presidente dos EUA. “Donald Trump não sabe onde fica a Venezuela (…) Inventaram uma suposta ajuda humanitária de uma comida podre, cancerígena e querem introduzi-la à força”, disse o chavista.

Fonte: Exame

La APDHA cifra en más del mil los migrantes muertos en la frontera sur en 2018, cuatro veces más que en 2017

En 2018 murieron o desaparecieron 1.064 personas en su intento de alcanzar Europa a través de la ruta occidental de Mediterráneo, la ruta española de las pateras, según ha contabilizado la Asociación Pro Derechos Humanos de Andalucía (APDHA) en su último informe sobre los Derechos Humanos en la frontera sur.

La cifra es cuatro veces superior a la que registraron en 2017 y también es notablemente superior a la contabilizada por la Organización Internacional para las Migraciones, el organismo de la ONU, cuyo balance es de 809 muertos a desaparecidos mientras intentaban arribar a las costas españolas. Según incide la APDHA, las víctimas del 2018 suponen exactamente las mismas que la suma de los cinco años anteriores. La organización pudo certificar 499 muertes de migrantes y la desaparición de otras 565, tragedias que se produjeron entre las costas andaluzas, Ceuta, Melilla, Baleares, Canarias y el Levante español. Según esta asociación, sólo durante la llamada «crisis de los cayucos» de 2006 hubo tantos muertos que intentaban alcanzar España.

Evolución de migrantes muertos y desaparecidos en los últimos 30 años en la frontera sur.- APDHA

Evolución de migrantes muertos y desaparecidos en los últimos 30 años en la frontera sur.- APDHA

“Es una situación desgarradora, intolerable para cualquier sociedad democrática”, aseguran desde la organización, que consideran como únicas soluciones el establecimiento de vías legales y seguras y la reacción de una ciudadanía que no tolere como normal esta «barbarie». Este «coste altísimo de vidas humanas» es «inaceptable» en una democracia, según los responsables de la asociación, que han lamentado las políticas «criminales» del Gobierno del PSOE con los inmigrantes, así como la «contaminación» de los partidos políticos tradicionales del discurso xenófobo de la «extrema derecha» de Vox.

La asociación denuncia que son más muertos en un año que todas las provocadas por ETA en 40 años

Carlos Arce, coordinador del área de Migraciones de la asociación, ha criticado que «el caos, la falta de recursos y la improvisación han provocado gravísimas violaciones de los derechos humanos». Con este número de muertes y desapariciones, más que todos los asesinatos provocados durante décadas por ETA, ha incidido, «cómo es posible que nadie diga nada, ni nadie actúe, ni haya condolencias ni una investigación para ver cómo se puede evitar», ha resaltado Rafael Lara, del equipo Frontera Sur de la asociación.

Las únicas soluciones para este drama, según aseguran, es el establecimiento de vías legales y seguras para la entrada de los inmigrantes y la reacción de una ciudadanía que no tolere como normal esta «barbarie», igual que ocurrió con ETA tras varios años de actividad terrorista.

Una ‘invasión’ del 0,1%

Respecto a las entradas de inmigrantes, la mayoría son personas de origen subsahariano, para las que España es solo un país de tránsito hacia Europa, han explicado los miembros de Pro Derechos Humanos, quienes consideran que el Gobierno de Pedro Sánchez «ha continuado las políticas inhumanas que provocan un enorme sufrimiento y centenares de muertos en nuestras costas».

«¿Qué son 64.120 personas para un país de 46 millones de habitantes», se pregunta la APDHA

En 2018, el número de personas que han logrado alcanzar suelo español fue de 64.120, de las que 57.537 lo han hecho por vía marítima, la gran mayoría a las costas andaluzas, con 51.711 personas.

Estas personas «ni siquiera llegarían a completar el aforo del Estadio Santiago Bernabéu. ¿Qué son 64.120 personas para un país de 46 millones de habitantes y cuarta economía de la eurozona? Es una cifra perfectamente gestionable que en nada se parece a una invasión. Tenemos una invasión del 0,1 %», han denunciado. Por ello, han reprochado el «infundado» discurso alarmista que alimentan determinados políticos «en busca de réditos electorales».

La asicación destaca en su informe que, pese a no estar incluidas en los datos, es importante destacar que «la participación de Marruecos en la detención de personas y la interceptación de embarcaciones», ya que este año, el país se ha implicado «de forma activa»  en la interceptación de las pateras que salían de sus costas. En concreto, el reino alauí interceptó 201 embarcaciones y 5.609 personas, aunque en opinión de la APDHA, «con toda seguridad serán muchas más, dada la opacidad del régimen marroquí.

Para Pro Derechos Humanos, el aumento de inmigrantes este año se debe al cierre de las rutas del Este y Centro del Mediterráneo «por los vergonzosos acuerdos de la UE con Libia y Turquía», lo que ha provocado que en la frontera meridional de Europa desciendan el 90 % en los flujos migratorios, de 1.015.078 personas en 2015 a 116.295 en 2018.

A este cierre de rutas, se suma «la grave crisis social, económica y política que atraviesa Marruecos, que provoca la huida de miles de jóvenes», según la asociación, quien critica que el incremento se había anunciado a principio de 2018 y, sin embargo, no se pusieron medios para evitar el «trato indigno» dispensado.

Además, han denunciado «gravísimas vulneraciones a la infancia migrante, que supone un 11% del total de llegadas», con menores atados con bridas o durmiendo en las cubiertas de los barcos.

Fuente: Diario Público